Feliz, ferozmente feliz
Uma noite, saindo do jornal
passei por uma rua escura deserta e lá vi um homem.
Na verdade um bêbado.
Gritava verdades, verdades boas,
que a humanidade não merece.
Anunciava fantasmas e gritos.
Gritava verdades, verdades boas,
que a humanidade não merece.
Anunciava fantasmas e gritos.
Ele me pareceu irreparavalmente feliz.
Ferozmente feliz.
Imperdoavelmente feliz na companhia de sua garrafa.
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