"Os desembargadores da 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Espírito Santo e Rio de Janeiro) aprovaram nesta terça-feira (14) por unanimidade o alvará de soltura do ex-dono do Banco Marka, Salvatore Alberto Cacciola, 64. Segundo o TRF, o alvará já foi expedido e deve ser cumprido ainda hoje (15). Participaram da votação os desembargadores Liliane Roriz, José Antonio Neiva e Messod Azulay Neto. [...] Cacciola cumpre pena no presídio de segurança máxima Bangu 8, na zona oeste do Rio de Janeiro, desde 2008. Ele foi condenado a 13 anos de prisão em 2005, pela prática de vários crimes contra o sistema financeiro, entre eles peculato e gestão fraudulenta."
Cacciola rindo do mundo (Marcelo Sayão/Efe) |
A informação é do UOL, que em seguida diz: "Com a decisão, ele continua preso em uma unidade de regime semiaberto, mas pode requerer a saída para visita periódica à família ou para trabalhar fora da prisão."
Alguém em sã consciência acredita que o criminoso sairá da prisão, livre como um pássaro, para "trabalhar"? Baqueiros são um grupo de elite que vive do trabalho dos outros por definição. Isso de logo o afasta da possibilidade de buscar trabalho, já que disso não tem prática, gosto ou propensão.
A interpretação ou acionamento efetivo da letra da lei nesse país permite o surgimento de decisões como essa. O elemento já demonstrou sua periculosidade em passado histórico recente. Com certeza não se deu a boas leituras, por exemplo a Bíblia ou outros livros santos, não se aconselhou com homens justos ou sábios horados, cujos comportamentos possam ter abrandado suas convicções e entendiemento da vida. Salvo milagre, coisa que, temo, não tenha acontecido, inexiste aí um homem suficientemente íntegro para ser solto.
Continua, suponho, sendo um perigo à sociedade. Seus atos de fraudador sem dúvida podem ser equiparados a uma forma de assalto sui generis. Cacciola e seu banco, o Marka, foram socorridos pelo governo do PSDB quando matreiramente se declararam falidos. Creio que continua homem de maus procedimentos... Assim, cadeia nele...
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