sexta-feira, 17 de maio de 2013




Do povo, pelo povo, para o povo

Olá,
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Um amigo me disse hoje algo muito interessante: “No Brasil temos eleições; não temos democracia.” Não é um trocadilho, apesar de parecer muito. Há algo de sutil nessa afirmativa: o fato de você eleger alguém não significa que ele o represente efetivamente. Não é porque alguém se diz “representante do povo” que ele seja isso, efetivamente. 

Por implicação, hão haverá democracia enquanto governo do povo, pelo povo, para o povo, pois não haverá povo realmente representado por aqueles que se dizem tal. E isso pelo fato simples de que o representante não veio do ser coletivo, não viveu seus problemas, anseios e angustias, necessidades e urgências. 

Se essa pessoa empoderada não tiver vínculos orgânicos com aqueles que diz representar não haverá essa representação; haverá sim uma farsa, na maioria das vezes uma tragédia. 

Agora, o paradoxo: mesmo assim é preciso manter esse sistema de votação. Ele é, em potência, a possibilidade de que algum dia o povo venha mesmo a ser representado. A encenação dará lugar ao teatro válido do drama histórico.