Datafolha confirma liderança de Dilma: 48% contra 41% de Serra
O Estadão antecipa resultado de pesquisa de intenção de voto e informa sobre sua edição de amanhã: Pesquisa Datafolha divulgada na edição de domingo, 10, do jornal 'Folha de S.Paulo' aponta a candidata do PT à Presidência da República com 48% das intenções de votos contra 41% de José Serra (PSDB). Em número de votos válidos (sem brancos, nulos e indecisos), Dilma tem 54% contra 46% de Serra. 4% dos eleitores afirmaram que irão votar em branco ou nulo e outros 7% estão indecisos.
Na pesquisa anterior, realizada entre os dias 1º e 2 de outubro, o instituto havia feito uma simulação para o segundo turno. Dilma aparecia com 52% dos votos totais contra 40% de Serra. 5% afirmaram que votariam em branco ou nulo e 3% estavam indecisos.
O Datafolha questionou também os eleitores de Marina Silva (PV), que teve quase 20 milhões de votos no primeiro turno, sobre a intenção de voto no segundo turno. 51% dos que votaram em Marina no primeiro turno declararam voto em Serra. Dila herda 22% dos votos de Marina. Na pesquisa anterior, a petista tinha 31% dos votos da candidata verde. Serra tinha 50% às vésperas do primeiro turno. O número de indecisos entre os verdes teve um aumento considerável, passando de 4% no primeiro turno para 18%.
O esforço da campanha de Serra, ao que parece, será baldado. Os números são suficientemente indicativos: Dilma estratificou seus resultados e a realidade que se supõe a partir dos números apurados o indica bem.
As pessoas que acompanham diariamente os jornais, seja pela internetpetista está passando por águas turbulentas. Não está. Há apenas essa sensação, passada pelos jornalões e revistas.
O excesso de informação a respeito de um assunto passa a ideia de supervalorização desse assunto, quando na realidade isso nem sempre ocorre. Em momentos como os vividos pelos mineiros emparedados no Chile isso pode corresponder à realidade, tal o drama existencial vivido por eles e de alguma forma experienciao pela população. É a proximidade afetiva que amplia os efeitos da comunicação.
No Brasil, com certeza as eleições não dominam a agenda pública, apesar de dela serem parte integrante, e parte muito importante. É que as eleições não estão ligadas a nenhum momento especial, como foi, por exemplo, a votação das Diretas-já. Na fase atual o processo eletivo se dá em ambiente de tranquilidade e nenhum dos dois candidatos tem em mente qualquer alteração profunda na vida nacional, estrutural ou conjunturalmente.
Os tucanos sabem disso, daí a necessidade de provocar fatos, criar situações, alarmar falsamente, a fim de sensibilizar, criar irritação social em torno de assuntos vazios, acontecimentos-nada, na busca do voto perdido.
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