A entrevista de Dilma a Bonner e Fátima Bernardes foi uma demonstração de como não fazer jornalismo. Entrevistas são, em essência, um ato de relações humanas, com todas as limitações e imbroglios que lhes são inerentes. Assim, jornalistas são movidos por interesses - mais ou menos nobres, durante o ato de entrevistas.
Em função disso o que se viu ali, em vez de uma entrevista propositiva, questionadora de projetos políticos, foi uma tentativa de confronto; melhor, confronto mesmo. Com perguntas nascidas de pauta mal-intencionada, uma pauta política, visando obrigar a entrevistada a dizer o que os entrevistadores queriam que ela dissesse.
Ao interrogatório somente faltou assumirem-se, Bonner e sua mulher, como inquisidores e gritar: "Candidata!: confesse, candidata! confesse!"
Ao interrogatório somente faltou assumirem-se, Bonner e sua mulher, como inquisidores e gritar: "Candidata!: confesse, candidata! confesse!"
Hoje teremos Marina, amanhã Serra. Acompanhemos. (EB)
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