terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Vamos passear no Bosque?

Ao caminhar hoje à tarde no Bosque dos Namorados quase fui atropelado por carro dirigido por funcionária que lá trabalha. Tomado de surpresa não anotei a placa, mas comuniquei o fato a um soldado que se postava ao lado do grande portão por onde saiu a criatura em seu veículo. Isso ocorreu cerca de 16h40. 

Perguntei e o soldado confirmou que o carro era de funcionária do parque. Dois homens que conversavam com o militar, integrante do batalhão que cuida da preservação do local, ouvindo meu relato disseram: "A gente tava agora mesmo conversando sobre isso", o perigo de atropelamento de pessoas em área que é frequentada por público que vai de crianças a idosos.

A questão é que ali existe estacionamento para carros de servidores do parque, o que propicia, com essa circulação, a possibilidade de acidentes.

Tudo se passou assim: caminhando sem pressa ouvi, inesperadamente e já bem próximo a mim, o ruído de um motor. A mulher que dirigia o automóvel não buzinou nem fez qualquer outra tentativa de chamar a minha atenção.  Os "cuidados" da dita, em área tão frequentada, foram os seguintes: manter o carro a baixa velocidade, seguindo decididamente adiante, com os piscadores ligados. Como não costumo andar com retrovisores, não pude notar a sua presença. Quando percebi, o automóvel estava perigosamente próximo e fui obrigado a dar pequeno salto a fim de não ser atingido. 

Ela sequer olhou para mim e continuou. Alguma autoridade precisa proibir que os funcionários, incluindo os policiais, entrem ali com seus automóveis. Seria aceitável, no máximo, a circulação cuidadosa das viaturas do batalhão.

Do contrário, vai ser sempre perigoso passear no Bosque. Seu Lobo pode vir a qualquer momento.

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