sexta-feira, 18 de junho de 2010

Emilio Naranjo/EFE
A nave vai
Emanoel Barreto

E partiu então a nau de Saramago
a navegar mares tão distantes.
Ao léu do seu próprio infinto.

Para onde foi, por que foi?
Não voltará?

Ao vento vai  A nau insone e feita de marfim.
E parte, digo e respondo: parte para não mais voltar.

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