Professor Duarte solidariza-se com "Queremos um jornal"
No dia em que defende sua tese de doutorado, o professor Duarte Guimarães envia email em que se congratula com a campanha vitoriosa "Queremos um jornal".
Caro Prof. Barreto,
Tenho corrido tanto nos últimos dias preparando a minha apresentação que, apesar de ter incentivado e me colocado à disposição dos alunos do movimento, quando foram à sala de aula outro dia, não lhe postei uma mensagem a tempo nesse sentido.
Mas receba minhas congratulações pela campanha. Sou testemunha de seu esforço para colocar um jornal impresso em circulação. Lembro-me que, juntos, quando estávamos ministrando o "disciplinão" Jornalismo Impresso, acho que entre 1999 e 2000, fomos em peregrinação a vários lugares, inclusive à Reitoria e à Editora da UFRN, com o material todo pronto, e com muita luta conseguimos imprimir, com relativo sucesso, alguns números daquele que denominamos "Jornal de Comunicação". Um jornal-laboratório assim voltava a circular por toda a UFRN depois de seis anos parado.
Em seguida, com a ajuda do professor Eduardo Pinto, chefe do Decom, conseguimos (o sr. tinha se afastado para uma pós, salvo engano), aumentar o formato do jornal, colocar cor e imprimir mais um ou dois números, apenas. Em seguida passamos a fazê-lo somente para a internet. Depois fui eu quem teve que se afastar. Devo dizer que tudo isso, especialmente quando estivemos juntos, rendeu matérias na imprensa local e até um excelente trabalho de final de curso do aluno Marcone Maffezzolli, cujo título, se não me engano, foi "A prática do Jornalismo Impresso na UFRN: da crise à implantação", além de que a grandiosa maioria dos alunos se inseriram muito bem no mercado.
Antes disso, por volta dos anos 1994-98, desta vez com o professor Albimar Furtado, conseguimos imprimir uns jornais de bairro, como o "Folha de Ponta Negra" e o "Repórter: Santos Reis". Ainda hoje lamento que muitos dos jornais que todos nós fizemos ao longo de todo esse período não tenham sido impressos. Muitas matérias importantes, históricas até, inclusive com furos jornalisticos, não conseguimos publicar.
Agora, com a promessa do reitor, reascende em mim a chama da fé na prática laboratorial, apesar de, após ter passado por tantos percalços, guardar uma expectativa ainda maior.
Abração.
Duarte.
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