terça-feira, 16 de novembro de 2010

O banco de Sílvio Santos e a descoberta de Atlântida
Emanoel Barreto

Nos últimos dias tive pouco tempo para o Coisas de Jornal. Salvo as atualizações das cartas de Alberany, agora Baronete, mas ainda abominável, nada pude redigir. 

De qualquer forma o mundo, velho mundo, continua o mesmo. Se os jornais respeitassem rigorosamente que somente o que é novidade é notícia, nada seria noticiado. Escândalos são idênticos àqueles que os antecederam, morticínios idem, corrupção política ibidem. 

Talvez jornais só devessem sair se fosse descoberto um novo continente. Salvo uma extraordinária descoberta do que restou de Atlântida, isso é bastante improvável. 
Mas os jornalistas precisamos manter o mundo informado a respeito de suas velharias, quase dizia velhacarias...

E com isso, pela obrigação de fechar espaços, manter nosso contrato de leitura, atender àqueles que nos buscam com fidelidade curiosa, isso se torna uma obrigação, para mim bastante agradável. No Brasil, o último escândalo é o do banco de Sílvio Santos, reprise da costumeira rapinagem de dinheiro num setor improdutivo. 

Que triste, não? Enquanto isso, tem gente que espera na fila para descobrir que o médico do posto de saúde faltou mais uma vez...

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