domingo, 13 de fevereiro de 2011

Chuvinha boa, deixe meu neto olhar você
Emanoel Barreto

Chuvinha bonita e brincalhona molha as ruas e chãos de Natal. Uma chuva menina, que brinca de água e se espalha e molha as plantinhas pequenas e árvores grandes, árvores jovens ou árvores já avós, presença silenciosa a observar a passagem das horas e dos homens.

Chuvinha boa, fique mais um pouco, deixe meu neto olhar você, deixe eu olhar meu neto olhando você. Deixe eu inventar de ser menino e ele inventar que você está aprendendo a escrever o inverno de que o sertão gosta tanto gosta.

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