
Pequena história de um navegador
Emanoel Barreto
Foi chegado o tempo e a vela estava panda.
A bujarrona inflou-se e a nau então partiu.
Foi em vão?
Não sei. Ainda navego.
O mar era convite; não se podia declinar.
E foi assim que a minha nau partiu.
Não sou do almirantado, nem gajeiro eu sou.
Apenas grumete
que do alto do velame vê adiante o mar chamando: vem.
E vou.
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