terça-feira, 28 de março de 2006

Dança do ventre

"Tudo o que fazemos, cansa.
Feliz daquele que não perde as forças."
(Goethe)

A crônica abaixo é do meu livro "Crônicas para Natal - as crônicas do Jornal do Dia".

E a dança se fez carne e habitou entre nós.
Movimentos fortes, femininos gestos, curvas siamesas que enviesam sonhos.

E dos véus e mãos que se encaminham surge a mulher, feita toda de lentos caminhos, passos vagarosos, tendas e mistérios.


Lendas que se achegam, gestos faiscantes, brisas do deserto, curvas lampejantes.


A dança do ventre é vida que se espalha e fica contida, toda, no instante mesmo desse desmaio programado e calmo.


Um comentário:

Najha Mandisa disse...

Adorei seu post sobre Dança do Ventre!
Sou uma fanática por essa arte!
Beijos no coração!