quarta-feira, 14 de julho de 2010

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O homem do subúrbio
Emanoel Barreto

Ao tempo o olhar é turvo
e faz descer
ao coração do homem do subúrbio,
o operário sem-nome ou sem-futuro.

E ele desce do ônibus sem pressa
de chegar o dia seguinte.
Igual a já tão outros e tanto
mais perdidos.

É isso e quase que não isso.

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