quarta-feira, 13 de janeiro de 2010


Foto: http://vsites.unb.br/ig/sis/jc.htm
Terremoto em João Câmara: tremo só de pensar
Emanoel Barreto

O site http://vsites.unb.br/ig/sis/jc.htm traz o seguinte texto a respeito de terremotos no Rio Grande do Norte, especialmente na cidade de João Câmara.

A sequência de tremores de terra que atingiu este município, em 1986, foi a mais espetacular, a melhor documentada e estudada atividade sísmica já observada no Brasil. O primeiro evento, sentido pelos moradores e por parte da população de Natal, foi registrado em Brasília, em 21/08/86 e alcançou magnitude 4.3.

No mês seguinte (3 e 5/09/86), dois eventos com magnitudes 4.3 e 4.4, também sentidos, provocaram pequenos danos e foram acompanhados por várias outras réplicas. Nas semanas posteriores a sismicidade decresceu, mas, no dia 30/11/86, as 05h 19min 48 s (H.Local), aconteceu o principal tremor de toda a série, com magnitude 5.1.

Ele foi seguido por centenas de réplicas, quatro delas com magnitude maior ou igual a 4.0 . Danos significativos ocorreram tanto na área urbana como na rural fazendo com que grande parte da população abandonasse a cidade.



Ações da Secretaria de Defesa Civil, além de entidades estaduais e federais, ajudaram a minimizar os problemas dos habitantes locais. Os sismos destruiram ou danificaram 4.000 casas e 500 delas foram reconstruidas adotando certas normas anti-sísmicas, desenvolvidas pelo Batalhão de Engenharia do Exército. Os grupos de sismologia da UnB, da USP e da UFRGN desdobraram esforços para documentar, estudar e mesmo orientar as autoridades diante da constância dos abalos sísmicos. O Presidente da República (á época José Sarney) e vários ministros visitaram a área atingida.

João Câmara é um exemplo de que o Brasil não está imune aos terremotos. Eventualmente, atividades similares poderão ocorrer em outras cidades brasileiras.
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Ou muito me engano, ou os jornais locais não assumiram como propósito de pauta o aprofundamento da ameaça de um novo sismo no Estado. Seria interessante saber da UFRN detalhes a respeito e, junto ao governo, se existe alguma programação pronta em termos de defesa civil para o enfrentamento de um quadro como o de João Câmara. Acho que os jornais poderiam pelo menos perguntar. Não ofende.




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