sábado, 30 de agosto de 2008

A noite, a torre, o mar e o abismo

Caras Amigas,
Caros Amigos,
Naquela paisagem morava uma estranha eternidade,
feita de momentos recurvos, instantes enovelados,
minutos que não se passavam.

Ali, naquela alma de mar, falésias de escuro
traziam perigos.
E o vento corria sem freio ao redor da torre.

Depois, a noite ficou pegajosa de frio
e invadiu de brumas as passadas
de quem se arriscasse a andar por lá.
Emanoel Barreto

Um comentário:

Tomás Barreiros disse...

Caro Emanoel:
Muito bons os textos, com menção especial para este poema e o interessantíssimo texto da "muriçoca". Foi um prazer ler seu blog!
Abraços,
Tomás Barreiros.
Jornalista, professor universitário.
www.tomasreporter.blogspot.com