
Caros Amigos,
Naquela paisagem morava uma estranha eternidade,
feita de momentos recurvos, instantes enovelados,
minutos que não se passavam.
Ali, naquela alma de mar, falésias de escuro
traziam perigos.
E o vento corria sem freio ao redor da torre.
Depois, a noite ficou pegajosa de frio
e invadiu de brumas as passadas
de quem se arriscasse a andar por lá.
Emanoel Barreto
Um comentário:
Caro Emanoel:
Muito bons os textos, com menção especial para este poema e o interessantíssimo texto da "muriçoca". Foi um prazer ler seu blog!
Abraços,
Tomás Barreiros.
Jornalista, professor universitário.
www.tomasreporter.blogspot.com
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