quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Tira a mão desse petróleo

Caras Amigas,
Caros Amigos,

Vejam só como o capital internacional é bem intencionado e preocupado com o povo brasileiro. O texto é da Folha Online.

Realizar mudanças no marco regulatório do petróleo após as descobertas na camada pré-sal pode ser arriscado. A avaliação consta de reportagem da edição eletrônica da revista britânica "The Economist", publicada nesta quinta-feira.
A revista avalia também que uma nova estatal para cuidar das reservas descobertas pode se tornar "inchada" com indicados políticos, além de criar a tentação de rever os contratos já existentes no setor petrolífero no Brasil, o que seria "desastroso" para a Petrobras.

"Embora a Petrobras, que é sujeita às regras do mercado, seja relativamente enxuta, uma nova estatal pode rapidamente se tornar inchada com indicados políticos. Em segundo lugar, o governo pode se sentir tentado a revisar contratos existentes, o que seria ruim para a confiança e desastroso para a Petrobras e suas parceiras (a britânica BG Group tem uma participação de 25% no campo de tupi e a portuguesa Galp Energia, 10%)", diz a reportagem.
"Além disso, deixar de fora os acionistas estrangeiros da Petrobras pode assustar os investidores estrangeiros em geral", acrescenta o texto.

--- A ação do governo brasileiro, supostamente interessado em assegurar controle sobre material energético estratégico, faz com que grandes latifunduários da humanidade emitam sinais de "preocupação", como se estivessem mesmo querendo o melhor para a Petrobras, para o Brasil, para nós...

Trata-se de um discurso mistificador, típico dos que desejam apoderar-se das riquezas de um país que vem historicamente sendo explorado, com recursos dos mais diversos tipos sendo drenados para os países centrais.

O governo precisa assumir uma postura firme. As coisas de jornal falam que as reservas petrolíferas do pré-sal chegariam a 50 bilhões de barris, superando as reservas do Golfo do México. O Brasil, com a exploração dessas jazidas, seria o sexto do mundo no setor.

Já perdemos muito; não dá mais para continuar com a sangria.
Emanoel Barreto

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