Ele é o homem!
Pronto. Pai Arnapio é o homem. Tem
todas as qualidades que não encontramos nos políticos e mais alguma coisa.
Já imaginou um presidente de
República como Pai Arnapio? Um presidente que cuida até de unha encravada? Em
Brasília, à falta de um Salão Oval, ele faria despachos em qualquer
encruzilhada para o bem da nação.
Mais que tudo, um presidente assim
era o próprio SUS ambulante: cuidava do povo, mandava o demoneo para a Sibéria
e fazia o que mais fosse preciso.
Resolvendo problemas com cartões de
crédito e FGTS acabava com a burocracia. Ia me esquecendo: com esse negócio de
tirar demoneo do corpo e de qualquer lugar, não tenho dúvida de que acabava com
a seca no Nordeste.
A seca, esse demoneo que acaba com a alegria
do nosso povo e mata de fome nosso gado.
Pai Arnapio, se candidate. Dê às mulheres
seus maridos de volta, descubra todos os cornos e mande a todos para alguma
tourada na Espanha.
Além de melhorar a autoestima daqueles
ajudava a resolver, mesmo que em parte, o problema do desemprego.
Pai Arnapio, se candidate. Batize os
filhos de mãe solteira e faça deles bons cristãos. Benza os cobreiros, Pai
Arnapio. Tire as morróidas dos funcionários públicos. Eles não se sentam em
suas cadeiras por causa da dor. Curados, começarão a trabalhar como loucos.
Pai Arnapio, venha logo. Será
eleito, pois o povo sem unha encravada vai correr atrás do senhor e fazer uma
grande passeata: "Pai Arnapio! Pai Arnapio! Pai Arnapio!"
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