quinta-feira, 17 de março de 2011

Líbia: é preciso reagir a Kadafi

Vejo no Estadão a manchete "França pode lançar ataque aéreo contra Kadafi logo após sinal verde da ONU".

Em seguida, diz a matéria: "Ataques aéreos contra posições do Exército da Líbia poderão começar tão logo o Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) aprove o uso da força contra o regime do governante Muamar Kadafi, disseram fontes diplomáticas francesas. Mais cedo, em tom ameaçador, o ditador da Líbia, Muamar Kadafi, alertou os rebeldes que há um mês iniciaram uma revolta para derrubá-lo que as tropas do governo estão chegando a Benghazi, no leste do país, e 'não terão misericórdia'".

É mais que tardia a decisão. Uma atitude enérgica, ação bélica decisiva precisa e deve ser tomada. Não é possível que o Ocidente veja, em letargo, o genocídio em andamento. Kadafi assumiu a condição de pessoa-Estado e, tomado por essa insanidade, perpetra crimes de lesa-humanidade, num delírio mortal e desapiedado. É preciso pôr fim ao morticínio.

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