sábado, 26 de julho de 2008

Obama, o novo César

Caras Amigas,
Caros Amigos,
As coisas de jornal informam que Obama emedalha manchetes e emplastra à sua candidatura uma aparente maré montante prestes a vitoriar. São as coisas da política; desde os tempos de Cícero na Roma antiga e sua voz de orador emblemático, tem sido assim, com os Césares e seus capitães.

Multidões acorrem ao circo romano montado pela mídia e auguram que Obama atravessará seu Rubicão com louros à cabeça e ramos de oliveira agitando abraços, palmas, gritos, efusões.

O jovem candidato a presidente do mundo surge como um escravo núbio, que saindo do cativeiro histórico do seu povo, acende em muitos a esperança de que fará algo de novo no grande império do Norte.

São só esperanças; ele é parte, e muito parte, do establishment. Sua figura é apenas metáfora meteórica no instante da história- não poderá alterar a estrutura, talvez, somente um pouco, a conjuntura.

Enquanto isso, legiões aderem à sua candidatura e se postam como centuriões, alargando as coortes de votantes, empilhando ao seu redor a marcha que aparenta ser triunfal. Vamos esperar, vamos ver.
Emanoel Barreto

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