Caras Amigas,
Caros Amigos,
Estados Unidos estão impondo ao Irã o prazo de duas semanas para que cesse com seu programa de enriquecimento de urânio. Caso contrário, o Conselho de Segurança da ONU tomará represálias contra os iranianos, que já se encontram sob forte pressão internacional a fim de que não produzir bombas atômicas.
Idiotice à parte dos dois lados - do Irã em querer artefatos nucleares quando seus dirigentes deveriam estar se preocupando com a fome do seu povo; e dos Estados Unidos em querer ser a polícia do mundo -, os EUA parecem com isso querer dizer que são os proprietários do Mal. Os senhores da sina de dominar, explorar e, se preciso, varrer do mapa qualquer nação que a juízo de seus mandatários seja vista como inimiga.
Interessante foi a declaração da secretária Condoleeza Rice sábado passado, quando afirmou que seu país "não tem inimigos permanentes". A assertiva põe à mostra o dado ético da questão, ou seja: paradoxalmente, a total falta de ética. A impermanência ou permanência de inimizades depende dos interesses americanos, satisfeitos ou não. Atendendo-se aos seus apetites, esquecidas estão as divergências, etc... etc... etc...
Como proprietários do Mal, os Estados Unidos querem estar sozinhos. O acesso à morte, a morte como instrumento administrativo de sua política externa, deve ser seu, somente seu, de mais ninguém.
Emanoel Barreto
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