Caras Amigas,
Caros Amigos,
Encontrei na net uma crônica de Vicente Serejo, onde ele falava de coisas antigas, do passado tansformdo em página da memória; de livros, da Ribeira, dos tempos, enfim. Magnífico exemplar de texto em crônica. Mandei-lhe um bilhete de e-mail e ele publicou em sua Cena Urbana. Vejam:
SAUDADES
Sim, somos homens de tempos passados. Lobisomens velhíssimos. Daí essas lembranças imprestáveis para os tempos modernos. Tão velhos que as lembranças correm sem pressa, como no seu bilhete-relâmpago, de um Emanoel Barreto de alma lírica. Ó tempos! Ó saudades!
Velhíssimo Serejo,
Mexendo no teclado do computador encontrei no tear da internet, essa aracne de teia virtual, sua crônica "Das coisas velhas". E vendo você falar do tempo e das lembranças, da Ribeira adormecida em seu sono de cais; de fantasmas e dos livros empoleirados, sou também levado pelo tempo a descobrir que a lembrança é um caminho por onde se corre sem pressa; é preciso ver se o passado está em dia.
E a relembrar a você uma coisa, que lhe disse há muitos anos, redação velha do Diário de Natal: "Na saudade, Serejo, somos todos lobisomens sem lua."
Abraços antigos, deste também velhíssimo,
Emanoel Barreto
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