quarta-feira, 23 de julho de 2008

O Tempo, sempre o Tempo...

Caras Amigas,
Caros Amigos,

Quando alguém se encontra com o Tempo, ele não pede as horas nem anuncia nada.
O Tempo segue um rumo que ele mesmo desconhece; estranha nossos relógios, repudia nossas expectativas, desdenha nossos temores. Afinal, expectativas e temores, ansiedade, não são formas de marcar o tempo?

O Tempo é um prestimoso amigo de outra forma temporal: o Destino.
Tempo e Destino andam juntos.
E enquanto Tempo é medido, marcado, esperado, des-esperado, Destino não se apressa. Irmão de Fatalidade, descansa, aguarda. Um dia, Fatalidade o despertará. E Destino chamará Tempo, que é implacável instante que nos leva pelas mãos de Saudade.
Emanoel Barreto

Nenhum comentário: