domingo, 8 de junho de 2008

A chuva e a carpideira

Caras Amigas,
Caros Amigos,
Chove lá fora.
Natal estranha o sol que não chegou.
E a chuva cai como pesado pranto,
não sabe bem porquê.

Talvez pela própria vida.
Talvez pelo não-viver.

Quem sabe pela existência
que se finda em todos nós

E a chuva é o choro antes
da carpideira, agourenta,
dizendo que vai chegar.
Chove.
Emanoel Barreto

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