sábado, 7 de junho de 2008

A Globo e sua globalização



Caras Amigas,
Caros Amigos,
Uma informação que recebi diz que "há alguns dias uma nota publicada no boletim Relatório Reservado, especializado em economia e finanças, dizia que a família Frias estaria preocupada com a proposta de compra das Organizações Globo a um jornal de São Paulo. A proposta das Organizações Globo teria sido feita a partir da InfoGlobo, que já mantém negócios conjuntos com o grupo O Estado de S. Paulo. Seria uma das aquisições mais significativas e simbólicas do processo de concentração midiática no Brasil."

A confirmar-se, o fato será de notável gravidade. As Organizações Globo já representam um poderio de comunicação, portanto ideológico, de grande potência; agregando-se ao império um jornal como o Estadão, que reformulado gráfica, editorial e do ponto de vista de Marketing, resultaria em algo parecido - só que milhões de vezes mais forte - com os Diários Associados do visionário Assis Chateaubriand, lembram?
Vemos em todo o mundo um processo de concentração do poder de comunicação. Grupos milionários investem pesado nesse segmento, que influencia direta e diariamente milhões de pessoas; são difundidos modos de vida, concepções de mundo, processos de dominação pela disseminação de comportamento coletivo, interesses de magnatas de todos os setores e por aí, vai, até o infinito.
Comunicação é poder, já se diz há muito tempo. E se a Globo realmente efetivar a transação, dará um passo, mais um, gigantesco, para o domínio da comunicação de massa no Brasil. É a globalização, em seu sentido mais brasileiro.
Emanoel Barreto

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