sexta-feira, 2 de junho de 2006

Coisas em vão que construímos

"A vida, como a fizeres,estará
contigo em qualquer parte."
Chico Xavier

O texto abaixo é do meu livro Crônicas para Natal - as crônicas do Jornal do dia.
As estátuas têm um tempo só seu. Indivisível tempo.

Em singular movimento
estático, elas são
batalhadoras de
instantes congelados.

As estátuas, habitantes públicas de
todas as praças, homenageiam
coisas do passado. São como que
sentimentos arquitetados em bronze.
Sonoro bronze do tempo.

Cercadas pela cidade, as estátuas,
em seu conjunto que ensaia emoções,
golpeiam com a espada nua
as coisas em vão que construímos.


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