Cai
Renan e Michel Temer está
na mira
da Lei de Murphy
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http://mbl.org.br/renan-calheiros-e-uma-graca-sem-graca-desgraca-e-nem-de-graca/ |
Com a queda de Renan Calheiros da
presidência do senado assume o vice, Jorge Viana (PT-AC). Segundo informações
do Portal G1 o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defende que a chamada PEC do
fim do mundo seja retirada de pauta.
Diante de mais um tropeço de
aliado seu, Temer, além de processado pelo PSDB como recebedor de recursos
ilegais para sua campanha quando disputou a vice-presidência, também estará
incurso em outra lei severa: a Lei de Murphy.
Ou seja: quando uma coisa pode
dar errado vai dar errado. Dizem que a Lei de Murphy é implacável.
Mas, voltando à queda de Renan, diz
o portal, citando o senador petista: “Nós vivemos uma crise econômica, política
e institucional. Com essa decisão [de afastamento de Renan], o Senado Federal
não tem condições de votar a PEC 55 [do teto de gastos públicos] [...] O
presidente foi afastado pela decisão de um ministro do STF. Essa decisão
inviabiliza a votação da PEC, nós vamos convencer o senador Jorge Viana [que
exercerá a presidência] a encaminhar dessa forma [...] A pauta de votações é
feita pelo presidente. O presidente agora é outro, é Jorge Viana, é claro que
ele vai conversar com os líderes, vamos conversar com o Jorge porque, com o
afastamento do Renan, não tem clima para continuar a votação da PEC”.
Senadores ligados ao governo
colocam a situação em panos quentes, afirmando que Viana deverá manter a pauta
com a PEC do fim do mundo.
A manter-se a expectativa do
senador Lindbergh, poderá ter início um jogo de habilidade e força entra
oposicionistas e governistas, acrescentando mais um problema ao governo Temer
que não tem conseguido atender ao que dele espera o mercado.
Caso o presidente petista assuma
o enfrentamento isso sinalizará ao mercado o crescente enfraquecimento do
governo – sempre às voltas com ministros e aliados envoltos pelas brumas
escuras da corrupção.
Se perder o apoio do mercado
Temer corre o risco de ver esvair-se também o apoio do escorregadio PSDB.
Especulações na imprensa dizem que o prazo de validade do governo terminaria em
março. Só não estimam se será dia 31 de março.
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