segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

As coisas se complicam



Cai Renan e Michel Temer está
na mira da Lei de Murphy

http://mbl.org.br/renan-calheiros-e-uma-graca-sem-graca-desgraca-e-nem-de-graca/
Com a queda de Renan Calheiros da presidência do senado assume o vice, Jorge Viana (PT-AC). Segundo informações do Portal G1 o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defende que a chamada PEC do fim do mundo seja retirada de pauta.

Diante de mais um tropeço de aliado seu, Temer, além de processado pelo PSDB como recebedor de recursos ilegais para sua campanha quando disputou a vice-presidência, também estará incurso em outra lei severa: a Lei de Murphy.

Ou seja: quando uma coisa pode dar errado vai dar errado. Dizem que a Lei de Murphy é implacável. 

Mas, voltando à queda de Renan, diz o portal, citando o senador petista: “Nós vivemos uma crise econômica, política e institucional. Com essa decisão [de afastamento de Renan], o Senado Federal não tem condições de votar a PEC 55 [do teto de gastos públicos] [...] O presidente foi afastado pela decisão de um ministro do STF. Essa decisão inviabiliza a votação da PEC, nós vamos convencer o senador Jorge Viana [que exercerá a presidência] a encaminhar dessa forma [...] A pauta de votações é feita pelo presidente. O presidente agora é outro, é Jorge Viana, é claro que ele vai conversar com os líderes, vamos conversar com o Jorge porque, com o afastamento do Renan, não tem clima para continuar a votação da PEC”.

Senadores ligados ao governo colocam a situação em panos quentes, afirmando que Viana deverá manter a pauta com a PEC do fim do mundo.
A manter-se a expectativa do senador Lindbergh, poderá ter início um jogo de habilidade e força entra oposicionistas e governistas, acrescentando mais um problema ao governo Temer que não tem conseguido atender ao que dele espera o mercado.

Caso o presidente petista assuma o enfrentamento isso sinalizará ao mercado o crescente enfraquecimento do governo – sempre às voltas com ministros e aliados envoltos pelas brumas escuras da corrupção. 

Se perder o apoio do mercado Temer corre o risco de ver esvair-se também o apoio do escorregadio PSDB. Especulações na imprensa dizem que o prazo de validade do governo terminaria em março. Só não estimam se será dia 31 de março.

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