O trágico e sua risada terrível
Emanoel Barreto
O artista é uma espécie de danado, de maldito que a todos assola e por todos é assolado. Como praga benigna, às vezes maligna mesmo, ele não cresce: se alastra. O cartum do Angeli é o protótipo da vida como processo de decadência. O alfa e o ômega da nossa grandiosa e ridícula existência. O artista ri de si e de todos os todos que o habitamos, porque ele habita em todos nós. Não sou filósofo. Nada sei de altas indagações. Apenas convido você e ver e rir. Depois, talvez, quem sabe, um discreto choro...
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