sexta-feira, 29 de janeiro de 2010


 
O povo à imagem e semelhança do poder
Emanoel Barreto
 
Dois momentos em charge. O primeiro no traço de Henfil, à época da ditadura. Angeli, em seguida, fixa o crescimento da urbanização em seu processo de desumanização. A ação desnaturante sobre a natureza. O hifen que une os dois momentos: a sociedade, o povo, no dizer de Henfil, sempre como massa de manobra num e noutro casos.
 
Antes a ditadura, representada pelo seu dadopolítico-capitalista, maquinando para eleições em que o povo é que será "escolhido", ou seja, ajustado pela legislação aos desejos dos poderosos. Hoje, a mesma massa humana domesticada ao consumismo, outra forma ditatorial que ensina como as pessoas devem ser.
 
 
 

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