segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

A morte pede milhões

O desejo de matar do presidente Bush não tem limites. Ainda hoje deverá enviar ao congresso do seu país pedido de 235 bilhões de dólares, para gastar nas guerras do Iraque e Afeganistão.

Se o pedido for aprovado, o dinheiro será somado a 70 bilhões recentemente aprovados. Reunindo todo o poderio bélico-financeiro americano aos financiamentos já liberados, a nação do Norte terá gasto até agora 745 bilhões de dólares desde os atentados de 11 de setembro de 2001,em Nova Iorque e Washington.

Tais atitudes se processam em detrimento de políticas públicas voltadas para o social. O caso mais gritante é a deplorável situação em que se encontra Nova Orleans, que desde a passagem do furacão Katrina deixou de ser uma linda e delirantemente alegre cidade, para se transformar num lugar triste, quase lúgubre, onde pessoas de amontoam em traillers, já que não têm casas para morar. Boa parte delas foi destruída. E o Governo Bush omitiu-se por completo. Detalhe: a população é eminentemente negra.

A obsessão de Bush com o terrorismo é tanta, que ele esquece algo bastante óbvio: primeiro, não conseguirá vencer a resistência dos também demenciais radicais islâmicos do Iraque; segundo, isso, além do mais, prolongará o confronto até o limite do insuportável pela sociedade americana - até que ponto pais e mães irão aceitar a morte de seus filhos num conflito tão insano?; terceiro, Osama bin Landen não está morto - pelo menos é o que parece - e nada faz desacreditar da possibilidade de que volte a trazer a território americano sua dose de loucura em resposta à loucura de Bush.

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