quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Crônicas para Natal

Memorial Câmara Cascudo

Luís da Câmara Cascudo. A mão do povo,

plantada nas raízes das gentes,
te sustenta a estátua silenciosa.

O Mestre, em seu mundo

de lendas e de mitos,
cercado de grandezas e crendices,
teve nas coisas do povo
seu motivo de vida e de venturas.

A grande obra de Cascudo

foi estar onde o povo se encontrava,
descobrindo no velho, no antigo,
no arcaico e fantástico mundo
do imaginário popular,
a presença sempre, do futuro.

Luís da Câmara Cascudo,

caminhante das veredas nordestinas.
Visionário da arte dos mais simples,
reconstruiu, com o gesto largo do estudo,
lembranças de coisas da noite do tempos.

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