As coisas em vão que construímos
As estátuas têm um tempo só seu.
Indivisível tempo.
Em singular movimento estático,
elas são guerreiras de instantes congelados.
As estátuas, habitantes públicas de todas as praças,
homenageiam coisas do passado.
São como que sentimentos arquitetados em bronze.
Sonoro bronze do tempo.
Cercadas pela cidade,
as estátuas, em seu conjunto que ensaia emoções,
golpeiam com a espada nua
as coisas em vão que construímos.
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