segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

... e partiu Deífilo, o último dos Doze Pares de França...
Deífilo: o velho, o tempo e sua presença  na história

E se foi Deífilo. Pastorinhas, mamulengos, bois de reis, brincantes e fandangos o levam ao Presépio, lá no Alto, onde o esperam Cascudo e Fabião das Queimadas. A rabeca chora um choro triste da caatinga.

O Nordeste perde o último dos Doze Pares de França. Vá, Deífilo, vá meu amigo. Coberto de fitas, engrinaldado de cantares, vá. Um anjo de luz o guia, Nossa Senhora, São José e o Menino Deus estendem a mão ao suave cangaceiro; São Jorge, trajado de vaqueiro vai na frente aboiando a chegada do novo santo e tangendo um boizinho de reis faceiro que só ele.

Vá; beijo as suas mãos, amigo e peço a sua bença. Obrigado. Dona Militana vai contar o seu romance. Um abraço

Um comentário:

Walter Medeiros disse...

Uma inselença, Duas inselença, Três inselença...