
Emanoel Barreto
A iminente pandemia de gripe suína faz pensar: na fragilidade, pequenez humana. De repente um vírus surge, infecta pessoas e a humanidade toda começa a viver o temor global da ameaça invisível. Somos sim, pequenos, fracos, temerosos ante o desconhecido, como se inesperadamente estivéssemos vivendo um filme de terror.
Só que o monstro não é Drácula ou alguma entidade que apenas é perigosa nas telas. É um ator ou atriz e provoca um efeito de medo sob a direção de algum afamado cineasta. Agora, o personagem é algo minúsculo, mas que se espalha com ferocidade vertiginosa e nos põe aceso o sentimento da espera angustiante: "Serei eu atingido?"
É uma espécie de ser ou não ser, todos querendo não ser. É algo como "E agora?", todos querendo o depois. O medo é que, desta vez, não bastam chá, vitamina C e cama.
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