sábado, 24 de janeiro de 2009


Lembranças da luta
Emanoel Barreto

A Folha de S. Paulo vem publicando séria de reportagens a respeito do movimento Diretas-já, que comçou mais ou menos em janeiro de 1984. O que se pedia? Algo que hoje pode parecer estranho: unicamente o direito de o cidadão votar para presidente. O exercício da democracia representativa traz em sua essência a prática do voto e o não-continuísmo no Poder, então passado da mão de um para a mão de outro general.

O movimento das Diretas constituiu-se num grande momento de mobilização da sociedade civil. Coincidiu com o declínio da ditadura e trouxe às ruas o grito social da insatisfação.

Mesmo concedendo que a democracia no Brasil ainda é um processo que precisa ser aperfeiçoado, o marco das Diretas-já é historicamente um grande gesto da sociedade a demonstrar que a sociedade civil pode e deve manter-se ou erguer-se em mobilização para fazer valer os princípios da democracia.

Democracia como processo político e como acesso da sociedade em geral à qualidade de vida, educação, segurança e transparência do exercício do poder.

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