Caros Amigos,
O mundo está à espreita do que pode acontecer com a economia dos Estados Unidos, como alpinistas que estão presos a uma mesma corda temem que, aquele que vai na frente, se desequlibre e caia, levando todos a uma queda aterrorizante. Essas crises mundiais, desde o terrivelmente inesquecível crack da bolsa de Nova Iorque em 1930, são algo com que a humanidade de alguma maneira convive, para desespero geral, sempre e quando economias estratégicas se desequilibram.
Um complexo, intricado e invasivo processo se espalha, levando junto um importante dado psicossocial que se alastra: o desespero toma conta de todos e, na ânsia de se salvar, esse ser coletivo e imponderável a que chamam mercado, acaba, como Ícaro, precipitando-se no abismo.
E, ao final das contas, lá longe, no fundo do poço, esse ser a que chamam desempregado, olha para seu passado recente, lamenta o que acabou de perder com a crise e, de um modo ou de outro, também se precipita num abismo.
Emanoel Barreto
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