segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

No fim do túnel

Caros Amigos,
Goethe, em seu leito de morte, teria proferido, como últimas palavras, a famosa expressão: "Luz, mais luz." Enviesando o caso para a realidade brasileira, estamos literalmente precisando de luz, mais luz. Os seguidos anúncios de que estamos às portas de mais um apagão, sempre dando espaço para que o Governo faça seus desmentidos, nos deixam no escuro. Quem terá razão? Os níveis baixos de reservatórios e o acionamento de termelétricas devem ser vistos como indícios bastante claros de que nem tudo é só fogo de palha.

Esperemos que, vindo o apagão e o racionamento de energia elétrica, não fique a conta para o consumidor. Alguém ainda deve se lembrar: quando do último racionamento, veio um reajuste. Como forma de compensar as perdas financeiras dos fornecedores e distribuidores de energia. Ou seja: se o povo não racionasse, pagaria contas astronômicas. Como o racionamento obteve êxito, esse mesmo povo foi punido por cumprir a determinação emanada do Governo. Assim, fica claro que, confirmando-se o apagão, não haverá luz no fim do túnel.
Emanoel Barreto

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