segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Milhões de homens a morrer de fome

Caros Amigos,
O medo se espalha
no ar como peste invisivel.

Uma mulher aborta
E joga a filha em riacho imundo
para garantir-lhe uma morte bárbara.

Corrupção se espalha.
Mancha de óleo social
ensopa nossos olhos nas páginas do jornal.

As balas travam seu brutal diálogo
e gritam tiros de morte e de dor.

Um político sujo sobe à tribuna
e expõe solerte propostas pegajosas.

Nossas vidas caminham a passos tardos
Enquanto um grupo de
senhores, em gabinete fausto,
Secretam planos para transformar
em pasta milhões de homens
a morrer de fome.
Emanoel Barreto

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