Caros Amigos,
Infames percorrem todas as calçadas,
Remoendo urros,
Ruminando horrores,
Trabalhando o Mal.
Infames ocupam muitos dos Poderes,
Apregoando bênçãos,
Orando ao dinheiro,
Recebendo palmas, ganhando milhões.
Ímpios (ó, os ímpios, que palavra antiga - tão velha como os degenerados),
Sobem as escadas,
E sorrindo hasteiam todas as bandeiras,
Pendões da vitória indecorosa.
Infames falam bem todos os dias
E dizem o quanto são tão bons,
Depois se retiram ao silêncio escuro e visgo.
Depois cantam e cantam e cantam...
Emanoel Barreto
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