sábado, 15 de setembro de 2007

Faltou povo na rua

Caros Amigos,
O senador Pedro Simon disse ao JB uma grande verdade: faltou povo na rua para clamar pela cassação de Calheiros. É isso. Sem a pressão popular, sem a manifestação pública de que não dá para suportar a indignidade presidindo o Congresso Nacional, realmente ficou mais fácil a Caheiros escapar. Escapou pelos fundos, portas do cenáculo a indecência cerradas ao olhar da imprensa.
Uma coisa, entretanto, é certa: esses hábitos pouco dignos do que se convncionou chamar de classe política, são produto da cultura maior, da cultura nacional do jeitinho, do primeiro-o-meu, do me-ajuda-que-eu-te-ajudo, do amigo-meu-não-tem-defeito. O brasileiro construiu um relacionamento social em que prevalecem costumes de escapismo e matreiricer diante do dia-a-dia. Nosso monumento de desigualdades sociais e cconômicas permitu que tal munumento se edificasse em bases sólidas. E deu no que deu.
Sei que estou sendo reducionista. Até mesmo porque o espaço não próprio para uma tese sociológica. Mas, na essência é isso mesmo: quem está no Congresso representa com exatidão das diversas facetas do povo brasileiro. Daí porque Calheiros ficou. Há milhares deles, senão milhões, pelas ruas.
Por isso faltou povo nas ruas: os renans não quiseram protestar.A corrupção tornou-se algo natural e assim seguimos nós.
Emanoel Barreto

Nenhum comentário: