segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

A sofisticação da babárie: desejo de matar

George W. Bush está sentindo desejo de matar. É o que noticiam os jornais. Igual a Charles Bronson em sua série de filmes, quando um personagem obcecado munia-se de armas de grosso calibre, munição especial e alto poder mortífero, e assim abastecido eliminava inimigos, o estranho indivíduo acha que as armas atômicas do seu país estão obsoletas e quer mais: quer reunir dois projetos de uma poderosa arma nuclear em um só e produzir um ciclópico artefato cujo custo está orçado em mais de cem bilhões de dólares.

Ao mesmo tempo, quer impedir que seus assemelhados coreanos reforcem o arsenal nuclear: eles não merecem confiança e assim não podem deter o controle sobre matrial de tão alta periculosidade. Somente os americanos, claro, devem ter bombas, pois são dotados de sapiência e serenidade suficientes para saber quando devem usá-las. Tanto, que esperaram muito, tiveram uma paciêicia imensa, até atirar as bombas "Little Joe", sobre Hiroxima, e "Fat Man", em Nagasáqui. A alegação foi a seguinte: uma espécie de uso humanitário, para impedir que a guerra continuasse e houvesse mais mortes. É a lógica do exterminador.

Bush está argumentando com o congresso dos Estados Unidos para que a fabulosa verba seja destinava à fabricação da bomba. A violência está crescendo em função de homens como Bush. E a insanidade se torna padrão para a caótica ordem estabelecida. A barbárie está bastante sofisticada e o desejo de matar cresce e cada instante. Na África, crianças estendem a mão, pedindo um prato de comida.

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