segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

José Wilker pode salvar o Brasil.

O Jornal do Brasil de domingo último abordou tema que deveria causar temor em todo brasileiro: a crescente internacionalização da Amazônia mediante um estratagema simples e eficaz: permitindo-se a presença de missionários, cientistas, organizações não-governamentais e empresas, que, sob o aparente manto de agir sem segundas intenções, têm terceiras ou quartas,e todas elas muito más, todas voltadas para uma futura captura de toda aquela imensa e valiosa região.

O Estado brasileiro tem sido incompetente, ao longo dos séculos, para tratar da questão amazônica com a urgência e seriedade que esta requer: seja de povoamento, condições de habitabilidade, desenvolvimento sustentável, maior presença militar, implantação de rodovias e ferrovias, enfim, uma ação administrativa ampla, de forma a assegurar ao País a manutenção de um território tão grande e tão nosso.

Os indicadores históricos atuais apontam para o seguinte e sombrio quadro: o agravamento da violência no Rio e em São Paulo, sem que o Estado esboce qualquer reação estrutural mais vigorosa, a não ser que se considere ação vigorosa a presença da Força Nacional de Segurança; e a real possibilidade de perda da Amazônia para países centrais, de há muito cobiçosos em nosso território.

Por enquanto, eles estão pilhando a biodiversidade da Amazônia, ante a sonolência estatal. Proximamente, estarão desembarcando tropas, alegando que querem preservar o pulmão do mundo, interesse da humanidade.

Mas, como somos o país do carnaval, tropicalmente alegre, quem sabe venhamos convencer José Wilker a assumir de fato a personalidade de Galvez, o imperador do Acre, para que ele tome a pulso a defesa dos interesses nacionais. A Globo gravaria tudo e ainda passava no Jornal Nacional. Talvez seja, a loucura,
a solução para este país.

E, como dizia Jobim, é verdade que o Brasil não é para principiantes.

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