"A avareza é a miséria no agora." Provérbio árabe Abaixo, um registro da Natal boêmia, onde bêbados desvalidos faziam suas farras de desespero. O texto é do meu livro Crônicas para Natal. Na Ribeira há um caminho torto, feio, escuro. É a Travessa da Quarentena, onde, há muito, muito tempo, os deuses desvairados do sexo barato faziam ali suas orgias. O Beco da Quarentena, como ficou na lembrança popular, é esse falido porão da cachaça barata e das mulheres de todos e de ninguém. Ali, vez por outra, passantes cortam caminho, num atalho sem futuro. Ali, quem sabe, nas noites da velha Ribeira, fantasmas de bêbados e marias se juntam. E dançam sua dança de cachaça. |
"Não é justo alguém ter o direito de ter uma empresa de aviação e outro não ter o direito de comer um pão." /////// JAMAIS IDE A UM LUGAR GRANDE DEMAIS. A UM LUGAR AONDE NÃO TENHAIS CORAGEM DA IMENSIDÃO - EMANOEL BARRETO - NATAL/RN
segunda-feira, 22 de maio de 2006
Beco da Quarentena
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