Nos olhos do jovem arde a chama.
Nos do velho brilha a luz.
Victor Hugo
O texto abaixo é do meu livro "Crônicas para Natal - as crônics do Jornal do Dia."
O tempo desceu sobre eles a sua pesada mão de outono. E a velhice começou a enferrujar seus corpos.
Como árvores antigas, plantadas na floresta esparsa do mundo, os velhos apresentam nos rostos as rugas que escondem o mistério de cada ser humano.
E assim eles vão. Lentos e pesarosos, ao encontro do fim. Um fim que já habita cada um de nós, todos os dias, desde o dia em que nascemos.
Mas o velho traz em si, oculto e eterno, o exato mapa universal da vida. O ensinamento do futuro, de todos os futuros. O horizonte ao longe, o caminho do bem. E essas velhas árvores humanas, como carvalhos a definhar relentos, são exemplos de caminho à procura da luz.
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