Fim da era Trump
Do mal será queimada a semente, o amor será eterno novamente
Por Emanoel Barreto
O título deste artigo, inspirado nos versos belíssimos de Juízo Final, composição de Nelson Cavaquinho, servem à perfeição para empalmar o fim da Era Trump e uma possível mudança de rumos históricos dos Estados Unidos, superando-se a política de ódio, embuste e perversidade de Trump.
Ao ver a imagem do Minotauro seguindo para o helicóptero que o levaria da Casa branca me veio a sensação de um certo alívio. Sei que sua semente é forte, os loucos que o seguem não desistirão de repente. Mas o tempo, o seguir dos acontecimentos, fará com que seja queimada sua sementeira de horrores. Tudo passa...
O Minotauro tem seguidores no Brasil. Tanto que o mestre dos desastres, aquele que ocupa a presidência da República, o estima como a um ídolo e vê nele exemplo a ser imitado.
O mestre dos desastres transformou o país no grande, perigoso, profundo e escuro labirinto, com milhares de quilômetros de confusão de idiotices, desgraçadas idiotices.
A última delas é o perigo de ficarmos ao léu, esperando a continuidade da vacinação, dependentes que somos da China contra quem o mestre dos desastres conseguiu construir uma muralha de desentendimentos.
A queda do Minotauro deverá ter consequências aqui. O novo presidente americano está em total desalinho com a pauta desvairada do mestre dos desastres, e já manifestou preocupação com a terrível realidade da Amazônia hoje sob ameaça de vir a ser terra arrasada.
Esperemos que com o início da um novo mandado, sob Joe Biden, tenha início também uma nova era, melhor, menos cáustica e turbulenta. Claro que os Estados Unidos não têm o Brasil como prioridade, somos geopoliticamente desimportantes.
A América do Sul como um todo é desimportante. Mas a mudança de presidente já é algo positivo. E quem sabe, com o fim do governo do mestre dos desastres o amor será eterno novamente.
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