Os
corruptos, os contêineres e as trevas de Temer
O uso de contêineres para dividir
facções criminosas em Alcaçuz, bem como seu aproveitamento para encarcerar
bandidos como se fossem celas de cadeia ou penitenciárias, deu-me uma ideia.
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Foto: Ilustração/Reprodução Google Imagens |
Por que não utilizarmos aquelas grandes
caixas de metal segundo sua finalidade: a de receber e ali acomodar material a
ser exportado?
Assim, sugiro que nossos mais notórios salafrários
políticos sejam ali colocados e que se os despache em navios, trens, aviões e o
que mais seja possível, e sejam levados a paragens distantes do mundo a fim de
que ali se percam e nunca mais voltem.
Temo, porém, que os tais,
expertos em sua arte de mentir e fraudar, desviar, subornar e propinar;
ocultar, negociar e escapulir, venham de alguma maneira a livrar-se do encarceramento
dos contêineres e, chegando a seus locais de degredo, dominem com ardis as
autoridades para, unindo-se aos corruptos locais, tornem-se em pouco tempo
novamente poderosos.
E, outra vez empoderados, se unam
às empresas internacionais a quem Temer quer entregar grandes parcelas do território
nacional e voltem para cá: cheios de dinheiro e capazes de continuar com suas
tramoias e trapaças.
Assim sendo, vejo que minha ideia
não vai prosperar. Então, desalentado, concordo com Raduan Nassar quando dizia
na cara de Roberto Freire: “Vivemos tempos sombrios.”
E não há nem mesmo os contêineres
de Alcaçuz para conter nossas facções políticas.
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