quarta-feira, 21 de março de 2012


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Sem mácula, apesar da Manxa

Leio no Novo Jornal a morte de Manxa, escultor e entalhador. Morreu aos 64 anos, problemas renais, em pleno ostracismo. Até que ponto as atitudes de esbanjamento do artista o levaram à distância de um sítio no interior, onde cultivava e vendia hortaliças, e daí ao esquecimento, e até que ponto quem é muito grande não deve viver com gente pequena, não saberia fazer a diferença, uma vez que com ele não convivia.


Mas, certa tarde, em Ponta Negra, num alpendre amigo, conversamos longamente. Revelava seu amor à arquitetura e às imagens magistrais que criava. Tinha admiração por Le Corbusier. Era encantado com o que suas mãos produziam.

Ontem, na Reitoria da UFRN, olhava sua magistral  - e monumental - escultura Guernica Nordestina, espalhada para cima e para os lados em frente em espelho d'água. Hoje, de alguma forma sinto saudade.

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