quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Já nasce velho, mas o povo vai gostar

O PSD, Partido Social-Democrático, é exemplo de algo que já nasce velho. Nada acrescenta à vida política nacional. Será sem dúvida uma sublegenda em todos os estados nas próximas eleições municipais. Trata-se, o partido, de uma arrumação política, um gesto matreiro de políticos que buscam valorização no mercado setorial, ganhando forças para manobrar situações pontuais.
http://www.google.com.br/imgres?q=povo+sofre&hl=pt-BR&safe

É, sem dúvida, indício claro do tipo de vida política que vivenciamos, nasce do caldo de cultura dessa realidade, revigora o discurso carcomido dos profissionais da área e busca no populismo o chamamento e o slogan para dar nutrição a seus dias.

Temos no Brasil terreno fértil para tais manobras. Homens e mulheres do meio sabem que, aqui, qualquer pronunciamento, se bem elaborado por marqueteiro de razoável competência, ganha foros de possibilidade a ser realizada na tela de qualquer bar da esquina. E assim temos uma realidade virtual: paraísos nacionais, estaduais e municipais; tudo ao gosto de quem comprou a propaganda, sabendo que o povo engole isso como quem bebe água.

O povo transformou-se, foi transformado numa grande esponja que absorve tudo. Depois, basta o mandão espremer e passar no tampo da mesa molhada pelo visgo dos negócios fechados a meia-luz que a esponja volta a ficar embebida - do limo que lhe é vendido todos os dias como vinho precioso e velho. E bebe.

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