quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

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Carnatal: o perigoso tributo ao pai Baco, ou os pândegos e a pandemia

Emanoel Barreto

Um pequeno grupo de empresários vai lucrar, e muito, com o Carnatal. Autoridades, as omissas e as coniventes, o que de algum modo é a mesma coisa, estão permitindo que a festa, apesar da gripe suína, seja realizada.

O custo social do risco temo que seja altíssimo. O sistema de saúde de Natal, caso ocorra o pior, não terá condições de enfrentar um surto da pandemia. Mas, pândegos, empresários do Carnatal e autoridades não podem abrir mão do lucro. Os primeiros o lucro da pecúnia, os últimos o lucro político-populista de fazer o que sempre fazem anualmente: dar alarde a uma alegria empacotada, a um fuzuê de emoções que no final pode custar muito caro.

A lógica do lucro, que preside o Poder, não teme em arremessar a situação de risco caótico a toda uma população. Mas, convenhamos, é preciso pagar o tributo ao pai Baco. Afinal, é Carnatal...
PS: só para registro histórico: os hoje abadás, eram chamados, quando o Carnatal começou, de mortalhas...


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