segunda-feira, 16 de março de 2009

A voz que então falava
Emanoel Barreto

É terror, é medo, é desespero?
É, é tudo isso e ainda desamparo.
Na boca presa o coração estala.
Na alma tensa o sol já se apagou.
Depois, vem mais um dia.
E quando o dia acaba a voz que falava é silêncio, cicio, noite mortiça, neblinas, negror.

Nenhum comentário: